segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Terapia Holística



Terapia holística é um sistema antigo, das mais variadas culturas e civilizações que redescobrimos neste tempo de trurbulência psico-espiritual que aflige a toda sociedade.
Este é o momento que aflora de dentro de cada um de nós um sentimento de busca, de proucura, uma força que nos impulsiona para uma nova conexão com 0 "Divino em Nós".
Então o que seria uma técnica de cura holística ? Qualquer técnica que "vê" o ser humano como um todo, não apenas como um corpo fisico, mas também todas as partes energéticas, mais sutis que compõe. Tratar uma doença através dessa técnica leva em conta não só as causas fisica, como também os aspectos emocionais, mentais, espirituais, etc.
Um exemplo: certas passoa tem uma doença e vai ao médico. Ele tratará com os meios que dispõe - remédios, cirurgia, radioterapia e tantos outros que visam apenas o nivel fisico. Um terapeuta holístico vai preocupar-se com o que ele come, pensa, e ainda com o meio em que vive, sua visão perante a vida, possibilidade de a mesma esta sendo assediada, etc.
Então esta ai um pouco do que é terapia holística .

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Xamanismo



Xamanismo
O xamanismo é uma filosofia de vida muito antiga, que visa o reencontro do homem com os ensinamentos e fluxo da natureza e com seu próprio mundo interior.
Sua origem não tem raízes históricas ou geográficas, na realidade é um conjunto de ensinamentos milenares que, através da tradição de tribos indígenas do mundo todo, foram sendo passadas até os dias de hoje.

Esses ensinamentos são baseados na observação da natureza e seus sinais: sol, lua, Terra, Água, Fogo, Ar, Animais, Plantas, Vento, Ciclos, etc...
Pode–se considerar o xamanismo como a verdadeira arte de viver.
Ao observarem o ciclo da natureza e suas manifestações, os antigos xamãs puderam perceber sua conexão com o todo .
Desta forma, e se abriram para o aprendizado da quilo que realmente somos e tornaram-se capazes de elevar a consciência e se relacionar com outras realidades e dimensões, assim como manter plena e perfeita harmonia com a natureza, possibilitando a total integração de seus corpos físico, mental, emocional e espiritual.
A prática do xamanismo utiliza-se do trabalho com: ervas, direções sagradas, rituais, jornadas xamanicas, contato com natureza e seres espirituais, ritmos, danças e movimentos corporais, elementos básicos da natureza (água, terra, ar, fogo, cristais, pedras, argila, etc...), cirurgias espirituais e técnicas de cura e purificação dos corpos físico, emocional, mental e espiritual, entre outras coisas.
Atualmente, esta havendo um resgate dos conhecimentos do xamanismo a fim de aplicá-los no dia a dia, buscando elevar a consciência e alcançar novamente o equilíbrio.
O xamanismo tem como objetivos básicos: reconectar o ser com sua sabedoria interior, conexão com a multidimensionalidade do ser humano, ancoragem do poder pessoal, conexão com seres espirituais, limpeza dos corpos físico e sutis, limpeza e harmonização de ambientes, harmonização plena do ser, conscientização do aspecto espiritual de cada um e de sua inter relação com a natureza e com o planeta a que pertence, ativação das habilidades de coragem, força e sabedoria para lidar com questões generalizadas , curas e prevenção de distúrbios e doenças.
O conceito básico da cura xamanica é que"Ninguém cura o outro.A cura está dentro de cada um".“Percebendo que os corpos visíveis são somente símbolos de forças invisíveis os anciãos trabalham o poder divino através da manifestação dos reinos da natureza...
A era de ouro reconhece as coisas vivas de um ponto de vista que Deus pode ser perfeitamente compreendido através da suprema manifestação de sua força de trabalho : a Natureza.
Cada criatura existente manifesta um aspecto da inteligência e poder do Grande e Eterno criador...”Os ensinamentos secretos de todas as Eras.
Bases do Xamanismo
Algumas bases do xamanismo:
Conexão com a natureza e compreensão de seus ciclos.
Os xamãs baseiam-se na observação constante da natureza e de seus ciclos a fim de compreenderem a si próprios.
Amam e reverenciam os espíritos da natureza reconhecendo os aspectos dos mesmos em si. Buscam nas diferentes energias que ela oferece simbologias de suas forças interiores.
Alguns aspectos de grande foco dos xamãs:
Sol – Grande fonte de luz e energia para os habitantes da Mãe Terra.
Simboliza a energia Yang, masculina. É o símbolo da vitalidade, representando nossas vontades, desejos, nossa essência. É a magia que nos faz brilhar.
Lua – Representa o movimento e o princípio feminino. Dirige o mundo dos sonhos, da imaginação, dos fluxos, da sensibilidade e das emoções.Planetas – Cada um dos planetas tem características específicas:
Mercúrio: Energia do intelecto, indica a forma e habilidade de comunicação, idéias, maneiras de pensar, inteligência, intelectualidade, juventude.
Vênus - Rege a afetividade, relacionamentos, amor, beleza, habilidades artísticas, senso estético.
Marte - Energia de iniciativa, força, coragem, o lado guerreiro.
Júpiter - Energia de abundancia, prosperidade, expansão, oportunidades, sorte, otimismo, aventuras, conhecimentos filosóficos, viagens e excessos.
Saturno - Energia de disciplina, realidade, estrutura, limitações, paciência, rigidez, cobranças, construção.
Urano - Energia da revolução, liberdade, do inesperado, imprevisível, surpresas, mudanças súbitas.
Netuno - A inspiração, o sonho, a ilusão, a compaixão, o misticismo, a fé, a espiritualidade, a intuição.
Plutão - A transformação, renascimento e renovação. É também o planeta que trabalha com a sexualidade, poder e a mente inconsciente que não controlamos.
Animais, Plantas e Minerais - Cada espécie animal tem uma sabedoria e qualidades específicas que podem ser utilizadas para várias situações.
O trabalho com os animais auxilia a despertar tais qualidades e características dentro de nós.
4 Elementos: Água, Terra, Fogo e Ar - Atualmente os xamãs estão trabalhando também com o 5o elemento: éter.
Direções sagradas Norte (ar), Sul (água), Leste (fogo), Oeste (terra), em cima (pai céu), em baixo (mãe terra/centro da terra) e dentro de si.
Respeito: A palavra "respeito" significa "olhar novamente" , olhar além da primeira impressão e estar disposto a ver o que não está óbvio.
Nós mesmos, precisamos de respeito para limpar nossos egos.
Quando nós estamos dispostos a olhar para uma nova luz, sem julgamento, nós adquirimos uma maior confiança e coragem em nossas vidas.
Nós aprendemos aceitar nossas limitações e estamos dispostos a ampliar nossos horizontes e limites para viver a vida mais completamente.
Respeito para com os outros no aprendizado é fundamental.
Quando nós estamos dispostos a ver as pessoas sob uma nova luz, damos a elas o espaço que precisam para crescer; nós não as limitamos pelas nossas expectativas ou julgamentos .
O respeito com a Mãe Terra vem do aprendizado de que nós não somos donos dela, somos sim filhos dela.
Nós precisamos da terra para viver.
Para que nós possamos viver em harmonia, nós precisamos proteger a Terra dos efeitos da poluição, da devastação e assim por diante.
Respeitar a Terra completamente, exige que respeitemos a tudo e a todos, enxergando tudo como parte integrante de nós, e logo, parte integrante de Deus.
Foco no “aqui e agora”O xamã está completamente focado no presente, pois as modificações realizadas no presente são capazes de alterar o passado e futuro.
Viver cada momento como sagrado, é reconhecer que todas as coisas são interligadas numa grande Teia Cósmica.
O aprendizado é viver completamente agora mesmo: Carpe Diem. O aqui e agora é o ponto no qual o poder do xamã existe; é o único ponto do qual se pode fazer escolhas e mudar seu mundo.
Auto consciência em todos os níveis. Ritmos Trabalho com músicas e ritmos para levar o indivíduo a um estado elevado de consciência.
Foco no hemisfério direito do cérebro Respiração consciente Respirar é uma fonte de vida; sem isto, não sobreviveríamos. Quando nós respiramos conscientemente, nós sentimos o controle desta fonte de nossas próprias vidas, acalmando nossas emoções e nos fortalecendo interiormente.
Para respirarmos conscientemente é importante aprender corretamente a respirar. Você deve colocar toda sua consciência em sua respiração e nos efeitos que a respiração consciente causa em seu corpo.
Gratidão
Sentimento pleno de gratidão por todas as coisas. O sentimento de gratidão é que possibilita o fechamento dos ciclos de prosperidade e recebimento, sem este sentimento o ciclo fica interrompido e a energia se perde ao invés de se renovar.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

OXUMARÉ NA UMBANDA






Oxumaré é o Orixá que rege sobre a sexualidade e seu campo preferencial de atuação é o da renovação dos seres, em todo os aspectos....
Oxumaré e Oxum formam a segunda linha de Umbanda, a linha do Amor e da Concepção....
Oxumaré, é a renovação contínua, mas em todos os aspectos e em todos os sentidos da vida de um ser.
Oxumaré irradia as sete cores, que caracterizam as sete irradiações divinas que dão origem às Sete Linhas de Umbanda. E atua nas sete irradiações como elemento renovador....
Oxumaré está na linha da Fé como elemento renovador da religiosidade dos seres.
Oxumaré está na linha da Concepção como renovador do amor na vida dos seres, na do conhecimento como renovador dos conceitos, teorias e fundamentos, na linha da justiça como renovador dos juízos, na Lei como renovador das ordenações que acontecem de tempos em tempos, na linha da Evolução como a renovação das doutrinas religiosas, que aperfeiçoam o saber e aceleram a evolução dos seres e na linha da geração como renovação, ou o próprio reencarne....Um dos campos preferenciais de Oxumaré é o religioso, pois se alguém não está evoluindo em uma religião ou doutrina, ele, que é o pólo negativo da linha do Amor e da Concepção que tem em seu pólo positivo a orixá Oxum, começa a atuar de forma intensa e emocional sobre a vida do ser, anulando em seu íntimo toda a atração que ele sentia pela sua religião e induzindo-o a procurar outra doutrina, que o recolocará no caminho reto da evolução e da religiosidade....
A Orixá Oxum é amor em todos os sentidos.
Oxumaré é a renovação do amor na vida dos seres. E onde o amor cedeu lugar a paixão, ou foi substituído pelo ciúme, então cessa a irradiação de Oxum e inicia-se a dele, que é diluidora tanto da paixão como do ciúme. Ele dilui a religiosidade já estabelecida na mente de um ser e o conduz, emocionalmente, a outra religião, cuja doutrina auxiliará o ser a evoluir no caminho reto....
Renovação, eis a palavra chave que bem define o divino Oxumaré, que em seu aspecto negativo, tem um mistério chamado por nós de “Sete Cobras” ou “Sete Caminhos Tortuosos”, que é por onde transitam todos os seres que saíram do caminho reto e entraram nos desvios da vida, que sempre conduzem aos caminhos da morte....
O mistério “Sete Cobras” é um dos aspectos negativos do divino Oxumaré, que é em si mesmo o arco-íris ou as sete irradiações divinas....
A conotação “serpente” ou “cobra” não são conotações referente a réptil, mas sim simbolizada as qualidades afins com os campos vibratórios dos orixás....
No aspecto positivo assumem cores irradiantes, no aspecto negativo assumem cores absorventes, todas afins com as faixas onde são retidos os seres que emocionalizam suas vidas até um grau afim com o pólo negativo dos orixás cósmicos....
No ritual de Umbanda Sagrada o divino Oxumaré rege o mistério “Arco-íris” e tem todas uma hierarquia positiva de caboclos (as) Arco-íris; tem uma hierarquia mista, que em seu aspecto negativo forma a linha de exus Sete Cobras e em seu aspecto positivo forma a linha de caboclos Sete Cobras....
Quando um ser une-se a alguém que não lhe é afim e não consegue sutilizar suas energias para que elas fluam naturalmente para seu mental, então Oxumaré entra em sua vida como elemento cósmico que começará por diluir a união desequilibrada, direcionando-o para uma das faixas vibratórias sob sua regência na linha de forças da Concepção (de energias), e ali o reterá até que, naturalmente ele descarregue-se do acúmulo negativo de energias viciadas que o estão paralisando e negativando....
É uma atuação lenta e sutil, pois é natural, e o ser tem que ser preservado, tanto mental quanto energeticamente senão se fecha em si mesmo e torna-se impermeável a irradiações que lhe chega o tempo todo. Se isso acontecer, o ser se transformará numa aberração em si mesmo....
Este Orixá atua preferencialmente, através do emocional, ao qual envia estímulos cristalinos que vão diluindo os acúmulos de energias minerais, que são pesadas e chegam mesmo a paralisar o ser, que não consegue deslocar-se de um lugar para outro. É um processo sutil, emocional, e visa equilibrar os seres desequilibrados e emocionados....
Oxumaré,quando uniões estão desequilibradas, as rompe e dilui o amor (irradiações minerais) no espaço e no tempo (Oxalá - Oyá). Com isto feito, as energias diluídas formam o "arco-íris"....
Oxumaré retira dos seres as energias condensadas e as vai diluindo até que eles se sintam "vazios" no amor e comecem a procurar um novo par,para voltarem a sentir plenos no amor....
Simbolicamente representamos Oxumaré com o arco-íris,pois suas sete cores simbolizam as sete cores dos sete sentidos da vida, que são:o Amor, a Fé, o Conhecimento, a Razão, a Lei, o Saber, a Geração.Muitas são as formas de amor e amamos em muitos sentidos.Mas o arco-íris tem outra interpretação e pode simbolizar as energias que vibramos através dos sentimentos.Oferenda ao pai Oxumaré:......
-Oito velas, sendo das cores branca, azul, verde, dourada, vermelha, roxa, rosa e marrom terroso......
-Colocar no centro um melão aberto numa das pontas e derramar dentro dele um pouco de champanhe rose; o resto deve ser deixado na garrafa dentro do círculo de velas coloridas.......-Façam esta oferenda próxima de uma cachoeira......
-Ascender à vela branca e circunda-la com as sete velas coloridas, guardando uma distância de 30 cm entre o centro e o círculo colorido.
Deve-se então, circundar as velas com flores multicoloridas e invocar Oxumaré, solicitando dele o que se deseja, mas que seja justo para que acelere suas evoluções, já que se pedirem coisas tortas, uma serpente começará a segui-los e, mais dias menos dias, serão “picados” por ela de forma tão mortífera, que os paralisará.
Parte do texto retirado do Livro:
“O CÓDIGO DE UMBANDA”
Obra psicografada por Rubens Sarace

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Mãe Pequena , Pai Pequeno eo Terreiro




A Mãe ou Pai Pequeno é a segunda voz dentro do Terreiro. Suas forças deverão ser firmadas e assentadas no Terreiro, assim como sua Esquerda, portanto é algo MUITO SÉRIO e que deve ser realizado com muita consciência tanto do Dirigente quanto do médium que está se preparando para o cargo.Mãe-Pequena ou Pai-Pequeno é o médium escolhido pelo Guia Chefe e automaticamente pelo Dirigente do Terreiro para substituí-lo quando necessário.Para a Mãe ou Pai de Santo é uma pessoa de suma confiança que irá substituí-lo e dar continuidade ao seu Trabalho em qualquer momento. Portanto, a Mãe ou Pai Pequeno é responsável pela continuidade do Terreiro, sempre dentro dos mesmos moldes praticados pela sua Mãe ou Pai Espiritual.Para tanto já deve ter feito todas as obrigações e estar preparado para assumir o Terreiro a qualquer momento.Os ensinamentos, com todos os “segredos da Umbanda” e as preparações deverão ser passadas à Mãe ou Pai Pequeno pelo Chefe do Terreiro. A Coroação, em si, é feita somente pelo Guia Chefe do Terreiro.A Coroação é o ritual que dará ao médium o título e a condição de sacerdote da religião umbandista e é o compromisso espiritual deste médium com a Umbanda, a partir do qual ele não deverá mais abandoná-la enquanto suas próprias entidades considerarem que ele tem condições de participar ativamente. Consiste numa imantação individual e completa que formará uma ligação contínua e potente entre o médium e os Orixás, principalmente os Orixás de coroa e o Guia Chefe do médium.ObrigaçõesO médium deverá já ter sido batizado ou convertido dentro da Umbanda. Deverá ter feito suas obrigações e ter sido Iniciado na Umbanda. Importante também é ter consciência do grande passo que está dando e ser responsável por cada ato que praticar.
1) Oferenda consagratória a todos os Orixás, com Amacis e preceitos específicos, realizadas nos Pontos de forças com a oferenda ao Guardião de cada Orixá; amacis consagratórios preparados com antecedência e de acordo com cada Força; cumprir preceitos, banhos e defumações específicos (descarrego, energético, equilibrador, proteção, específico referente à Força, imantador e fixador). Nas oferendas dos Orixás de Coroa do médium deverá consagrar elementos como Otá, toalha e ferramentas para o futuro assentamento. Esses elementos deverão ficar guardados no Terreiro cobertos e longe de qualquer olhar.
2) As Entidades que acompanham o médium deverão se apresentar e confirmar seus nomes, seus pontos riscados e linhas de trabalho, para que possam ser oferendados e firmados (isso deverá acontecer em giras específicas).
3) Depois de tudo feito e ensinado é marcada a data da coroação. Em um período de três ou sete dias que antecede a data da coroação o médium deverá ficar em retiro dentro do terreiro deitado na esteira previamente limpa e consagrada ao Orixá Regente, fazendo nesse período todos preparativos e firmezas como defumações, banhos e as oferendas religiosas de seus Orixás. Deverá confeccionar suas guias (brajás, quando permitido) e toalhas bordadas, assim como ativar os seus assentamentos dos Orixás de frente, ajuntó e da Esquerda dentro do terreiro.
4) No dia da coroação todo o ato deverá ser religioso, ou seja, o Guia Chefe é quem irá Consagrar a coroa daquele médium, usando os elementos simbólicos da Umbanda. O dirigente deverá somente esclarecer e dar consciência a todos, e ao médium em questão, sobre a importância dessa coroação. Na data marcada para a coroação todo o terreiro, os médiuns, a curimba, os cantos, deverão ter sido preparados, com muitas flores, elementos simbólicos, cuidados e detalhes. Deverá ser um dia de grande alegria, afinal mais um médium umbandista assume seu sacerdócio jurando fidelidade à verdadeira Umbanda, consciente de suas obrigações e se tornando incansável no carregar da bandeira Branca de Oxalá. Jurando seus préstimos em prol da sociedade, prestando sempre ações caritativas e jurando cumprir o mandamento cristão “Amar ao próximo como a si mesmo e a Deus acima de todas as coisas”JuramentosJuramentos deverão ser pronunciados pelo médium em voz alta e diante do altar, criando um momento de grande emoção a todos:Juramento UmbandistaAo abraçar a fé umbandista, eu juro solenemente perante Deus e os Orixás: Aplicar os meus dons de mediunidade somente para o bem da humanidade; Reconhecer como irmão de sangue, os meus irmãos de crença; Praticar com amor a caridade; Respeitar as leis de Deus e a do homem, lutando sempre pela causa da JUSTIÇA e da VERDADE; Não utilizar e nem permitir a utilização dos conhecimentos adquiridos num terreiro para prejudicar a quem quer que seja. Salve a Umbanda, Salve os Sagrados Orixás.de Pai Ronaldo de LinaresPombinho BrancoO ponto “Pombinho branco mensageiro de Oxalá” poderá ser cantado somente pelo médium depois da coroação como forma de juramento.Oração de São FranciscoEssa oração também é uma excelente opção de juramento, é a oração que melhor expressa o que é ser um verdadeiro médium.Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.Onde houver ódio, que eu leve o amor;Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;Onde houver discórdia, que eu leve a união;Onde houver dúvida, que eu leve a fé;Onde houver erro, que eu leve a verdade;Onde houver desespero, que eu leve a esperança;Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;Onde houver trevas, que eu leve a luz.Ó Mestre, Fazei que eu procure mais.Consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado.Pois, é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna.

sábado, 7 de agosto de 2010

Mediunidade



A bondade do Pai Todo Poderoso permite a constante revelação através da mediunidade, ou seja, indivíduos capazes de colocarem em contato mais direto os dois planos de vida, seja através da incorporação, intuição, vidência, de cura, psicofônicos “através da fala”, psicógrafos “através da escrita”....As principais finalidades da comunicabilidade entre os dois mundos “espiritual e material” são as necessidades de esclarecimento, instrução e orientação aos homens, veicular informações importantes relacionadas ao nosso progresso intelecto-moral, base fundamental da evolução e crescimento dos seres....Apesar de tudo isso, muitos médiuns não aceitam vivenciar a proposta espiritual que vieram cumprir. Sabemos que a não aceitação é devido aos condicionamentos e à falta de conhecimento dos seus próprios atributos e compromissos assumidos no plano astral....A sabedoria está em admitir e tratar a mediunidade naturalmente. Os médiuns conscientes, estão constantemente resistentes aos novos fenômenos que lhes acontecem, pois a sua consciência continua ativa. Esse fenômeno causa ao novato dúvidas quanto a veracidade das comunicações, traduzindo-as lentamente, e (mesmo) não sendo estas de seu conhecimento ou aprendizado, assim mesmo duvidam das tais. É imperioso que o médium ao transmitir uma comunicação esteja atento para não interferir no contexto, ou até mesmo distorcer a mensagem, transmitindo-a de maneira incorreta ao que lhe está sendo passado....No entanto, a mediunidade deve ser encarada e estudada seriamente, não devendo confundir experiência – que deverá ser, além do estudo contínuo, também de muita prática – e não simplesmente ser considerada como uma aptidão, deixando-a como um produto da organização física....É normal e até comum o guia transmitir a mensagem e o médium verbaliza-la com suas próprias palavras, desde que não haja influência no contexto das mesmas. Com o desenvolvimento e aprimoramento das incorporações o novato passa a sentir-se mais seguro, e com o tempo e o trabalho direto com os guias, a transmissão das comunicações é feita com maior facilidade e presteza, sem a hesitação do seu início, esse resultado só poderá ocorrer com a persistência continua e regular. O médium experiente passa a ter consciência e condições de perceber e distinguir o Espírito comunicante....O estudo e o desenvolvimento da moral do médium sempre se faz necessário, pois para que as comunicações possam interagir-se, o espírito comunicante “guia” necessita de um bom interprete, e o médium sendo um intermediário preparado, passa a ser um instrumento apto, mantendo-se passivo para não interferir e misturar suas próprias idéias no contexto das comunicações, no entanto, nunca permanece inteiramente nulo....Já os médiuns que são inconscientes, não interferem nas comunicações, pois estando eles totalmente passivos e inertes, o “guia” transmite os seus pensamentos e comunicações sem nenhuma resistência física, assim produzem espontaneamente os fenômenos, sem intervenção da (própria) vontade do médium. No entanto, esses (médiuns) já o são raríssimos, pelo fato de não ser mais tão necessário à possessão como outrora, já não tendo necessidade de tal tipo de incorporação....Entretanto, se faz mister tantos para os médiuns conscientes ou inconscientes, que procurem aprender e manter discernimento na sua conduta moral e de suas relações sociais em sua vida pessoal, para não cair nas garras de espíritos maliciosos e ou enganadores....A pratica mediúnica supera pouco a pouco a nossa insegurança inicial, os nossos desajustes, reequilibrando-nos em nossa personalidade, por ser ela a nossa bússola, devemos desenvolve-la sem complicação, mantendo a nossa mente livre e confiante “livre do medo e das inseguranças infundadas, da pretensão vaidosa, dos interesses mesquinhos, e confiantes nas leis da vida e na integridade do ser” tornando assim a nossa mente aberta e flexível....Os médiuns de boa vontade devem trabalhar para eliminar os seus defeitos. E é através do trabalho constante com seus guias, os quais através da incorporação, transmitem seus fluídos benéficos de entusiasmo e perseverança para seus filhos amados. Mostram com humildade a grandeza e o amor para com todos, consolando os aflitos, ensinando com grandeza e presteza os embates de suas vidas. Ensinam que as tempestades que assolam a humanidade são deslizes do próprio ser humano pela sua ganância e egocentrismo, mostrando-nos que dos tempos difíceis a alma regenera, pois a dor é um grande remédio para os desviados buscar a ligação com Deus.

O Médium, O Médium de Umbanda




O médium de Umbanda, ainda que muitos não o valorize, é o ponto chave do ritual de Umbanda no plano material.E por sê-lo, deve merecer dos filhos de Fé já maduros (iniciados) toda atenção, carinho e respeito quando adentram no espaço interno das tendas, pois é mais um filho da Umbanda que é “dado” à luz. E tal como quando a generosa mãe dá à luz mais um filho, onde tanto o pai quanto os irmãos se acercam do recém-nascido e o cobrem de bênçãos, amor, carinho e... compreensão para com seus choros, o novo filho de Fé ainda é uma criança que veio à luz e precisa de amparo e todos os cuidados devido à sua ainda frágil constituição íntima e emocional.Do lado espiritual, todo o apoio lhe é dado, pois nós, os espíritos guias deles, sabemos que este é o período em que mais frágil se sente um ser que traz a mediunidade.Para um médium iniciante, este é um momento único em sua vida, e também um período de transição, onde todos os seus valores religiosos anteriores de nada lhe valem, pois outros valores lhe estão sendo apresentados.Para todos os seres humanos este é um período extremamente delicado em suas vidas. E não são poucos os médiuns que se decepcionam com a falta de compreensão para com sua fragilidade diante do novo e do ainda desconhecido.É tão comum uma pessoa dotada de forte mediunidade e de grandes medos, ser vista como “fraca” de cabeça pelos já “tarimbados” médiuns. Mas estes não param para pensar um pouco no que realmente incomoda o novo irmão e, com isto, o Ritual de Umbanda Sagrada vê mais um dos seus recém-nascidos filhos perecer na maior angustia, e socorre-se a outros rituais que primam pela ignorância do mundo espiritual e sufocam nos seus fieis, seus mais elementares dons naturais.Muitos apregoam que tantos e tantos brasileiros são umbandista, e que isto demonstra o vigor da religião umbandista. Mas, infelizmente, isto não é verdade, e só serve para diminuir o que poderia ser uma grande verdade.Vários milhões de brasileiros já assumiram suas mediunidades por completo e são médiuns praticantes, que incorporam regularmente seus guias dentro das tendas onde trabalham, ou nas suas reuniões mais intimas em suas próprias casas.Mas alguns milhões de filhos de Fé com um potencial mediúnico magnífico já foram perdidos para outros rituais, porque os diretores das tendas não deram a devida atenção ao “fator médium” do ritual de Umbanda, assim como não atentaram para o fato de que aqueles que lhes são apresentados pelos guias zeladores dos novos médiuns, se lhes são enviados, o são pelo próprio espírito universal e universalista que anima a Umbanda Sagrada, e que é o seu espírito religioso, que no lado espiritual tem meios sutis de atuar sobre um filho de Fé, mas no lado material depende fundamentalmente dos pais e mães no Santo, animadores materiais desse corpo invisível, mas ativo e totalmente religioso.É tão comum vermos médiuns já “iniciados” que não tem a menor noção da existência desse corpo religioso umbandista que se move através do plasma universal que é Deus, é fé e é religiosidade. “Eu sou filho de tal orixá...”, e pronto! Sua fé acaba a partir daí, e sua ligação com este plasma divinizado numa religião fica restrito a isto: “Eu sou filho de tal orixá”.Incorpora seus guias, estes trabalham, e maravilhosamente, pois estão em comunhão total com este espírito ativo que é o corpo religioso umbandista, corpo este que assume a forma de orixás ou de seus pontos de forças, mas que não deixam de irradiar essa energia divina chamada “Fé”.O ritual é aberto a todas as manifestações, mas o lado material ( médiuns) tem de ser esclarecido de que as manifestações só acontecem por causa desse espírito religioso invisível conhecido por Ritual de Umbanda Sagrada, e que fora dele não há manifestações, mas tão somente possessões espirituais.É este espírito invisível que sustenta todas as manifestações, quando em nome da Umbanda Sagrada são realizados.Houve um tempo em que os orixás foram sincretizados com santos católicos, pois aí a concretização do ritual aconteceria. As imagens “mascaravam” a verdade oculta e as perseguições religiosas, políticas e policiais foram abrandadas.Mas, atualmente, isto já não é preciso como meio de expansão da Umbanda Sagrada. Hoje já existe liberdade suficiente para que todos digam abertamente: “Sou um filho de Fé, sou um filho de Umbanda!”.Mas para que isso possa ser realmente dito, é chegado o tempo de a Umbanda deixar de perder seus filhos recém-nascidos para religiões que ainda recorrem a princípios medievais, quando não obscurantistas.Há de ser criada uma forte linha de fé doutrinadora dos sentimentos religiosos dos filhos de Fé, pois só assim a Umbanda Sagrada sairá do interior das tendas e dos lares e abarcará, num movimento abrangente e envolvedor, os milhões de irmãos que afluem às tendas ou aos médiuns à procura de uma palavra de consolo, conforto ou esclarecimento.É chegado o momento de todos os médiuns, diretores espirituais, dirigentes espirituais e pais e mães no Santo, imprimirem aos seus trabalhos mais uma vertente da Umbanda Sagrada: a doutrinação dos irmãos e irmãs que afluem às tendas nos dias de trabalho.É preciso uma conscientização dos pais e mães no Santo de que os necessitados, os aflitos, os carentes afluirão não só às tendas de Umbanda, mas também a todas as outras portas abertas onde há uma promessa, um vislumbre de socorro imediato. Mas só aquelas portas que, a par do socorro imediato, oferecerem uma luz para toda a vida, alcançarão seu real objetivo, pois a par do imediato também oferecem o bem duradouro, que é a fé forte numa religião. E a Umbanda Sagrada é uma religião!Por isso ela tem de sair das tendas e conquistar corações dos que a ela afluem nos dias de trabalho, e conquistar o respeito e a confiança de todos os cidadãos no seu trabalho de doutrinação e salvação de almas.Nós temos acompanhado com carinho e atenção os irmãos umbandistas que têm oferecido a maior parte de suas vidas a esta necessidade da religião umbandista – abençoados sãos estes verdadeiros filhos de Umbanda, mas temos acompanhado a vida de todos os pais e mães no Santo e temos visto que bloqueiam a si próprios e às suas potencialidades doutrinadoras dentro da Umbanda Sagrada, quando limitam a si e sua religião aos trabalhos dentro de suas tendas, quando os seus guias incorporam e ... trabalham.Limitam-se só a isto e limitam à própria religião umbandista, pois não concedem a si próprios as qualidades que seus orixás lhes mostram que são possuidores. Muitos filhos de Fé, movidos de nobres e dignificantes intenções, buscam nas línguas a explicação do termo “Umbanda”. Alguns chegam a mergulhar no passado ancestral em busca do real significado desta palavra.Nada a opor de nossa parte, mas melhor fariam e mais louvável aos olhos dos orixás seriam seus esforços, caso já tivessem atinado com o real e verdadeiro sentido do termo “Umbanda”.Umbanda significa: o sacerdócio em si mesmo, na m'banda, no médium que sabe lidar tanto com os espíritos quanto com a natureza humana. Umbanda é o portador das qualidades, atributos e atribuições que lhe são conferidas pelos Senhores da natureza; os orixás! Umbanda é o veiculo de comunicação entre os espíritos e os encarnados, e só um Umbanda está apto a incorporar tanto os do Alto, quanto os do Embaixo, assim como os do Meio, pois ele é, em si mesmo, um templo.
• Umbanda é sinônimo de poder ativo.
• Umbanda é sinônimo de curador.
• Umbanda é sinônimo de conselheiro.
• Umbanda é sinônimo de intermediador.
• Umbanda é sinônimo de filho de Fé.
• Umbanda é sinônimo de sacerdote.
• Umbanda é a religiosidade do religioso.
Umbanda é o veiculo, pois trazem em si os dons naturais, pelos quais os encantados da natureza falam aos espíritos humanos encarnados.
Umbanda é o sacerdote atuante, que traz em si todos os recursos dos templos de tijolo, pedras ou concreto armado.
Umbanda é o mais belo dos templos, onde Deus mais aprecia ser manifestado, ou mesmo onde mais aprecia estar: no intimo do ser humano.
Umbanda foram os primeiros espíritos dos sacerdotes, que aos poucos foram criando para si, no intimo dos médiuns filhos de Santo já preparados para recebe-los, uma linha tão poderosa, mas tão poderosa que realizavam curas milagrosas nos freqüentadores dos terreiros de “macumba”.
Umbanda eram os caboclos índios que dominavam os quiumbas e libertavam os espíritos encarnados de obsessores vingativos e perseguidores.
Umbanda eram os pretos-velhos que baixavam nas “mesas brancas” e faziam revelações que não só deixavam admirados quem os ouviam, mas encantavam também.
Umbanda eram os exus e pombas-giras brincalhões, debochados e francos, tanto quanto os encarnados, pois falavam a estes de igual para igual, e com isso iam rompendo o temor dos filhos de Santo para com seus “santos”.
Umbanda era o inicio do rompimento da casca grossa da rituália de culto aos eguns (os sacerdotes) já no outro lado da vida.
Umbanda o sacerdócio; embanda, o chefe do culto; Umbanda, o ritual aberto do culto dos ancestrais.
Umbanda, onde na banda do “Um”, mais um todos nós somos, pois tudo o que nos cerca, através de nós pode se manifestar.
Umbanda, na banda do “Um” , um todos são e sempre serão, desde que limpem seus templos íntimos dos tabus a respeitos dos orixás e os absorvam através da luz divina que irradiam seus mistérios.
Daí em diante, serão todos “mais um”, plenos portadores dos mistérios dos orixás.
Na Umbanda, o médium não é esvaziado, mas tão somente enriquecido com a riqueza espiritual de todos os orixás.
Umbanda provém de “m'banda”, o sacerdote, o curador.
Umbanda é sacerdócio na mais completa acepção da palavra, pois coloca o médium na posição de “doador” das qualidades de seus orixás, que impossibilitados de falarem diretamente ao povo, falam a partir de seus templos humanos: os filhos de Fé!Despertem para esta verdade, pais e mês de Santo! Olhem para todos os que chegam até vocês, não como seres perturbados, mas sim como irmãos em Oxalá que desejam dar “passagem” às forças da natureza que lhes chegam, mas encontram seus templos (mediunidade) ocupados por escolhos inculcados neles, através de séculos e séculos que estiveram afastados de seus ancestrais orixás.
Não inculquem mais escolhos dizendo a eles que tem orixá brigando pela cabeça deles, ou que exu está cobrando alguma coisa.
Tratem os filhos que Olorum, o Incriado, lhes envia com o mesmo amor, carinho e cuidados que devotam a seus filhos encarnados.
Cuidem deles; transmitam a eles amor aos orixás, pois orixá é o amor do Criador às Suas criaturas.
Ensinem-lhes que, na lei de Oxalá, ninguém é superior a ninguém, pois na banda do “Um”, mais um todos são.
Mostrem-lhes que orixá é um santo, mas é mais do que isso: orixá é a natureza divina se manifestando de forma humana, para os espíritos humanos.
Não percam tempo tentando contar lendas do tempo de cativeiro, quando irmãos de cultos diferentes, raças diferentes e formações as mais diversas possíveis, eram reunidos numa só senzala e evitavam a mistura dos orixás com medo de perderem seus últimos vestígios humanos: seus “santos”de cabeça e de fé.
O tempo da escravidão já é passado e Umbanda é liberdade de manifestação dos orixás através dos seus veículos naturais; os médiuns.
Ensinem-lhes que, se estão aptos a incorporarem o “seu” pai de cabeça, também estão aptos a serem as moradas de todos os outros “pais”, pois orixá é antes de qualquer coisa e acima de tudo, isto: senhora da cabeça. é senhor da coroa luminosa que paira em torno do mental purificado do filho de Fé já liberto dos escolhos que o mantinham acorrentado e escravizado a tabus e dogmas religiosos, que antes de tudo visavam impedi-lo de ser mais um na banda do “Um”, e mantê-lo na eterna dependência da vontade dos carnais senhores dos cultos ao Criador, onde um é o pastor e os restantes, só rebanho, ovelhas mesmo!Digam que na banda do “Um”, o rebanho é composto só de pastores, pois “Umbanda” é sacerdócio.
Esclareçam ao filho recém-chegado que se sente incomodado, que isto não é nada ruim, pois há todo um santuário aprisionado em seu intimo que está tentando explodir através de sua mediunidade magnífica.
Conversem demoradamente com ele e procurem mostrar-lhe que Umbanda não é a panacéia para todos os males do corpo e da matéria, mas sim o aflorar da espiritualização sufocada por milênios e milênios de ignorância e descaso para com as coisas do espírito.Expliquem que pode fazer o que quiser com seu corpo material, mas deve preservar sua coroa (cabeça), pois é nela que a luz dos orixás lhe chega e o liberta dos vícios da carne e do materialismo brutal.
Ensinem-lhe que, como templos, deve manter limpo seu íntimo, pois nesse íntimo há uma centelha divina animada pelo fogo divino que a tudo purifica, e que o purificará sempre que entregar sua coroa ao seu orixá. Instrua-os com seu mentor guia chefe, irmãos e irmãs (pais e mães de Santo).Estabeleçam um dia da semana ou do mês dedicado exclusivamente a um guia doutrinador que lhe falará da Umbanda a partir da visão mais acurada desta religião, em que os fiéis são mais que fiéis: são “meios” onde toda uma gama magnífica de seres de altíssima evolução se manifestam como humildes pretos-velhos, garbosos mas amáveis caboclos, inocentes crianças ou humanos exus e pombas-giras.
Sim porque nós conhecemos irmãos exus que possuem muito mais luz do que vocês imaginam.
E se preferem atuar como exus, é porque assim, bem humanos, chegam mais rápido até onde desejam: aos consulentes sofredores e veículos de espíritos sofredores afins.
Ensinem aos médiuns que eles trazem consigo mesmo todo um templo já santificado e que nele se assentam os orixás sagrados.
E que através desse templo muitas vozes podem falar, e serem ouvidas pois Umbanda provem de Embanda: sacerdote!E o médium é um sacerdote, um embanda, um Umbanda, ou mais um na banda do um, a Umbanda!

O ATO DE SAUDAR NA UMBANDA




O Umbandista respeitoso e religioso deve sempre que entrar em um Centro, Saudar respeitosamente as Forças que sustentam aquele Centro e o próprio médium.
Deve-se no primeiro momento Saudar as Forças dos Srs. Guardiões e das Sras. Guardiãs assentadas na Tronqueira agradecendo a permissão de sua entrada naquela Casa Santa, agradecendo o recolhimento e encaminhamento de espíritos negativos que é realizado no ato da “simples” saudação,agradecendo a guarda, a força e a proteção que ELES realizam. Em segundo momento Saudar o Congá e o Altar, local Sagrado de um Centro que deve ser respeitado e é onde se realiza a grande troca de energia, pois todas as Irradiações Divinas estão sendo projetadas sobre todos aqueles que reconhecem o PoderDivino.
O ato de “Bater Cabeça” não deve ser um “costume”, mas sim uma atitude de reverência diante dos Sagrados Orixás, é nessa hora que comungamos com Oxalá, Oxum, Oxóssi, Xangô, Ogum, Oba¬luayê e Iemanjá pedindo que mantenha nossos olhos fechados para o ciúme, para o egoísmo e para a inveja, que mantenha nossos ouvidos fechados para a intriga e para a curiosidade que alimenta a fofoca, que mantenha nossos corações abertos para o amor, para a fé, para a compaixão e para a esperança,que mantenha nossa mente aberta para o discernimento, para a sabedoria e para a paciência, que mantenha nosso espírito purificado e iluminado para que assim possamos servir de “simples” instrumentos de Deus, da Leie da Justiça. É o momento de agradecer, agradecer e agradecer por essa oportunidade única e excelsa que temos por estar diante do Poder Divino.
Em terceiro lugar e não menos importante, o médium deve Saudar e tomar a Benção de seu Pai ou Mãe Espiritual. Quando isso ocorre, o “filho” está reconhecendo seu Pai Espiritual como o detentor dos conhecimentos da Lei de Umbanda e como seu orientador, que o conduzirá,sustentará e protegerá dentro da doutrina religiosa Umbandista.
“Tomar a Benção” é um procedimento de reconhecimento de Grau e de respeito à Hierarquia, pois o Pai Espiritual é a voz, é a força, é o representante e o intermediário dos Orixás aqui no plano material e ele é escolhido e preparado pelas próprias Forças Divinas, pois se assim não fosse, não conseguiria sustentar uma gira ou realizar um “simples”desenvolvimento.
Cada Centro tem a sua forma de saudar o Pai Espiritual, mas quando o médium toma entre suas mãos a mão de seu Pai Espiritual, a beija respeitosamente, leva-a até a sua testa e a beija novamente, este ato representa o desejo de que aquelas mãos preparadas o conduza aos serviços de Deus ajudando-o a adquirir conhecimentos Sagrados.Ao dizer: “Daí-me Pai, a sua benção” e o Pai Espiritual responder “Seja Oxalá quem lhe abençoe” ele está saudando acima de tudo a Trindade Divina e sendo abençoado POR OLORUN, POR OXALÁ E POR IFÁ. As mesmas atitudes devem ser realizadas ao sair do Centro, pois o médium sai do Sagrado para o Profano.



Oração para o Anjo da Guarda
Anjo de Luz, Guardião da minha vida.
A Ti fui confiado pela Misericórdia de Deus.
Ilumina meu espírito,Guarda-me da maldade,Orienta a minha inspiração,Fortalece a minha sintonia com a Espiritualidade Superior e torna-me forte diante das tempestades que venham a afligir meu intimo.
Lembre-me todos os diasde não julgar nem ferir.
Banhe a minha mente de Amor e Harmonia, para que eu possa tornar o mundo melhor para aqueles que convivem comigo.
Quero assim me tornar digno de sua proteção e amor.
Assim seja.

ANJO DA GUARDA NA UMBANDA




Bem, os anjos de guarda nos protegem e acompanham a cada dia. E esse acompanhamento também está nas horas de trabalho (sessões). Sim, porque estamos numa corrente espiritual onde espíritos sem luz e perturbados, confusos, enfim vêm contra nós, os Orixás, Guias, Entidades nos protegem, mas a presença do anjo da guarda antes e depois da incorporação é por demais importante.Um exemplo, normalmente quando uma pessoa sofre um trabalho de demanda, um trabalho contra o bem estar dela, a primeiro reflexo que se nota é o enfraquecimento de seu anjo da guarda, tornando-o distante e deixando a pessoa vulnerável.É comum que os Guias/Entidades do terreiro, quando se vêem a frente de uma pessoa com demanda, venham a pedir um “fortalecimento para o anjo de guarda”, ou seja, um reforço para restaurar os laços entre você e seu anjo da guarda. Esse reforço consiste em trazer ele mais próximo de você, com mais força para te proteger contra os *ataques* da demanda.E para os médiuns?Com toda a certeza, para os médiuns, os anjos da guarda são tão importantes quanto os próprios Orixás e Entidades.Quando o médium vai incorporar, para que o Orixá/Entidade se aproxime, o anjo de guarda permite a passagem para ocorrer a incorporação. Quando o Orixá/Entidade está incorporado no médium, o anjo da guarda permanece ao lado, pois o médium está protegido por energias do Orixá ou Entidade que está ali.Quando há o processo de desincorporação, o Anjo da Guarda se aproxima mais, para manter o equilíbrio do médium.Portanto, os médiuns devem ficar atentos para não oferecer resistência na hora da desincorporação desse Orixá/Entidade, pois existe uma hora certa em que o Orixá deve deixar a matéria e o anjo da guarda se aproximar, não deixando a matéria desprotegida.O seu anjo da guarda, sempre anda com você em qualquer lugar que você esteja, pronto a lhe proteger; embora você não o veja.O que chamamos de intuição, muitas vezes é a manifestação de nosso Anjo da Guarda que procura sempre o melhor para nós (aquela voz na cabeça que diz, não faça isso, não vá por esse caminho, etc.).O nosso anjo da guarda é aquele que nos protege a todo instante de nossas vidas... Por isso, devemos manter acesa uma vela com um copo d’água ao lado em um local alto, e fazer orações ao anjo da guarda regularmente, pedindo sempre que nos guie pelos caminhos certos da vida e que nos proteja.Para quem acredita é muito fácil sentir, ouvir e presenciar a manifestação dos anjos em nossa vida dando inspiração para algo que ocorrerá em nossos dias, mas para pessoas que não acreditam que os anjos existam é totalmente difícil manter o anjo próximo dele, esse pensamento negativo e destrutivo para o anjo o enfraquece e acaba por distanciá-lo.O céu não tem entradas, lá não precisamos bater; pois, chegando ao fim da jornada, sempre há alguém para nos receber.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ogum ,Trono e polos




Ogum é o Orixá da Lei e seu campo de atuação é a linha divisória entre a razão e a emoção. É o Trono Regente das milíciascelestes, guardiãs dos procedimentos dos seres em todos os sentidos.Ogum é sinônimo de lei e ordem e seu campo de atuação é a ordenação dos processos e dos procedimentos. O Trono da Lei éeólico e, ao projetar-se, cria a linha pura do ar elemental, já com dois pólos magnéticos ocupados por Orixás diferenciados em todosos aspectos. O pólo magnético positivo é ocupado por Ogum e o pólo negativo é ocupado por Iansã.Esta linha eólica pura dá sustentação a milhões de seres elementais do ar, até que eles estejam aptos a entrar em contato comum segundo elemento. Uns têm como segundo elemento o fogo, outros têm na água seu segundo elemento, etc. Portanto, na linhapura do "ar elemental" só temos Ogum e Iansã como regentes.Mas se estes dois Orixás são aplicadores da Lei (porque sua natureza é ordenadora), então eles se projetam e dão início àssuas hierarquias naturais, que são as que nos chegam através da Umbanda.Os Orixás regentes destas hierarquias de Ogum e Iansã são Orixás Intermediários ou regentes dos níveis vibratórios da linha deforças da Lei.Saibam que Oxalá tem sete Orixás positivos e outros sete negativos (todos Intermediários), que são seus opostos, e tem seteOrixás neutros; Oxum tem sete Orixás intermediárias positivas e tem outras sete negativas, que são suas opostas; Oxossi tem seteOrixás intermediários positivos, sete negativos, que são seus opostos, e tem sete outros que formam uma hierarquia vegetal neutra efechada ao conhecimento humano material; Xangô tem sete Orixás intermediários positivos e tem sete negativos, que são seusopostos. E o mesmo acontece com Obaluayê e Iemanjá.Agora, Ogum e Iansã são os regentes do mistério "Guardião" e suas hierarquias não são formadas por Orixás opostos em níveisvibratórios e pólos magnéticos opostos, como acontece com outros. Não, senhores!Ogum e Iansã formam hierarquias verticais retas ou seqüenciais, sem quebra de "estilo" , pois todos os Oguns, sejam osregentes dos pólos positivos, dos neutros ou tripolares, ou dos negativos, todos atuam da mesma forma e movidos por um únicosentido: aplicadores da Lei!Todo Ogum é aplicador natural da Lei e todos agem com a mesma inflexibilidade, rigidez e firmeza, pois não se permitem umaconduta alternativa.Onde estiver um Ogum, lá estarão os olhos da Lei, mesmo que seja um "caboclo" de Ogum, avesso às condutas liberais dosfreqüentadores das tendas de Umbanda, sempre atento ao desenrolar dos trabalhos realizados, tanto pelos médiuns quanto pelosespíritos incorporadores.Dizemos que Ogum é, em si mesmo, os atentos olhos da Lei, sempre vigilante, marcial e pronto para agir onde lhe forordenado.Oferenda: Velas brancas, azuis e vermelhas; cerveja, vinho tinto licoroso; flores diversas e cravos, depositados nos campos,caminhos, encruzilhadas, etc.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Povo Cigano 2




SOU CIGANA e estou viva!
Afirmo isso porque, infelizmente o único lugar onde meu povo se vê respeitado são nas casas de umbanda.
Nestes locais somos considerados santos, e nossa cultura é vista com bons olhos, quem sabe, pelos trajes coloridos e pela alegria que demonstramos. Alegria essa que talvez seja apenas uma forma de retribuição devido à maneira com que somos recebidos.
Mas fora dali,… o preconceito nos acompanha por todos os lugares pelos quais passamos.
Somos um povo participativo, mas nossa presença na história deste país foi apagada, ignorada pela sociedade e pelas autoridades.
Hoje somos cerca de 800 mil nômades, vivendo como clandestinos dentro do nosso próprio país.
Meus antepassados chegaram aos portos brasileiros logo após o seu descobrimento e, juntamente com os negros e índios participaram na construção desta nação. Porém a nossa presença foi marginalizada e cercada de lendas que envergonharam nossa raça.
A falta de informação sobre quem somos, e como encaramos nosso modo de viver, transformou-nos em criaturas do sub-mundo, alvo fácil até mesmo para literatos com o quilate de Guimarães Rosa, que no seu livro Sertão Veredas classificou-nos como assaltantes e prostitutas.
Mas somos um povo forte, e feliz. Suportamos as grandes mudanças, passamos com elas e por elas. O mundo antigo nos esmagou, e o moderno nos desqualificou.
Fomos um povo perseguido por grandes reis. Sofremos com a Inquisição, e sobrevivemos ao Holocausto.
Nem mesmo Hitler, a “besta do Apocalipse” nos dizimou por completo. Mas nós sabemos o porquê.
Estamos vivos e ativos… Existimos!
Hoje lutamos por nossos direitos e não exigimos nada que seja impossível, apenas queremos não ser mais ignorados pelo governo e reivindicamos em uma só voz que seja “ Cumprida a Constituição”.
“A forma mais eficiente de baixar a auto-estima de um povo é negar sua cultura”, disse Giovanovitch.

O Povo Cigano



"Eu vinha, caminhando a pé...Só pra ver se encontrava, a minha cigana de fé..."
Kali Yê!Que a luz suprema da Senhora Kali ilumine o coração de todos!Muito se questiona sobre a origem de nosso povo. Ou mesmo do que se trata realmente esta linha.Não temos um ponto de origem. Por isso jamais será possível alguém classificar com precisão comprovável nosso ponto de nascimento. Assim tem que ser.Diria que Ciganos é mais que um povo propriamente dito, mas sim um costume, uma tradição que rompe a vida humana e grita alto na alma daquele que por algum momento se deparou com os mistérios livres da existência.Liberdade é o que traduzimos. Quando não temos o interesse de divulgar nossa origem isso reforça a idéia de liberdade, ou seja, não estamos presos a um ponto que deveremos convergir.Somos o pó da estrada, o vento que sopra a areia do deserto, o canto que vibra na alma de todos e o brilho do sol a iluminar o horizonte.Em nossa manifestação tentamos projetar o sentido de ser livre. De ser e estar hoje, amanhã tudo flui diferente. No movimento da vida hoje somos diferente de amanhã. Nesta mobilidade a água traduz nossa essência.Não escrevemos nada. Deixamos herdeiros de um sangue transitório. Quem é cigano? O que é ser cigano? Busco até hoje a resposta e na busca vou sendo um cigano.Talvez cigano seja a tradução do espírito de busca do indivíduo humano. Buscar é a nossa sina, e o que busco? O que tu buscas?Muitas são as tribos, clãs, famílias e grupos. Nomes e mais nomes e origens. É certo, que toda pesquisa e esforço da razão é válida, porém que os fragmentos que ora traduz algumas pistas e ora outras apresentem conflitos sirva no fim para reforçar a idéia de que não há origem para ações que ocorrem simultaneamente em vários pontos do planeta como uma extravasão do espírito humano.Dizem que no século XI tem registros de nossos costumes, também no século XIII, outros datam antes de Cristo e nenhum confirmam absolutamente nada. Acontece que em tempos muito distantes o povo, a grande massa era oprimida, subjugada e sofria toda sorte de violência por parte daqueles que detinham "poder". Então o surgimento de um protesto de liberdade silencioso, mas praticado foi um aflorar natural no peito do povo.Sobre nossos "mistérios", são o que são. Nossa "magia" a "encantaria" talvez seja tudo o reflexo de nossa felicidade. Por termos alcançado a tal liberdade.Não somos de nenhum lugar, não pertencemos a nada e a ninguém. Somos "nômades", mas por onde passamos, hei de voltarmos.Desta forma, muitos espíritos atingiram um grau de evolução capaz de possibilitar a comunicação com os encarnados a fim de traduzir através de "nossos" costumes orientações aos indagadores. Logo, o arquétipo na linha de trabalho está mais baseada no movimento flamenco, do que qualquer outra coisa, mas todos aqueles espíritos que são livres e libertadores com história de vida parecida ou com a busca da mesma causa, detendo conhecimentos práticos do oráculo e encantos, será abrigado na linha dos ciganos.Em nossa manifestação muito música, alegria, sorrisos e um verdadeiro culto á alegria.Nossa aparição na Umbanda foi inevitável. Precisávamos trabalhar e somente a Umbanda se mostra como um movimento de manifestações espirituais sem dogma, sem cúpula, sem origem definida. Tem tudo haver conosco. Então não somos da Umbanda e nem a Umbanda é nossa, nos emprestamos mutuamente para o melhor de tudo que nos envolve.Assim, vamos com nossa carruagem, caminhando em nossa estrada, erguemos nossa tenda onde nos for permitido e ali conviveremos em momentos de paz e alegria, quiçá de revelações. Batendo nosso pandeiro e tocando nossa viola, somos então o som do amor.Fique com nossa força e conte com nossa companhia.Kali Yê!Quem comanda esta linha? Ninguém! Esqueceu que somos livres?Nota do médium: quando começamos a ler este texto, a sensação que se dá é que teremos algum esclarecimento sobre a linha dos ciganos, agora lendo ao fim, a sensação real é de que nada mudou, ou seja, continua tudo confuso (risos). Sobretudo o que nos chega é que o povo cigano faz questão de manter este véu de mistério, assim conserva a sua magia natural. O que acho importante elucidar é que no trabalho prático desta linha está a força prosperadora. Eles atuam muito na questão financeira e profissional, orbitando um tanto nas questões amorosas.Assentamento:01 Tacho de cobre;77 moedas douradas ou cobre de valor corrente;07 Grãos de noz moscada;01 taça de cobre;01 vela 07 dias laranja;21 folhas de louro;Cigarrilha;Rum e Vinho Tinto.Coloque as moedas dentro do tacho. Ao redor da vela coloque as folhas de louro e a noz moscada. Na taça coloque o vinho e noutra o rum. Acenda a vela e dê três baforadas nos elementos chamando pelo povo cigano.Toda semana acenda ao menos uma vela laranja. Na ocasião troque o líquido. Sempre que fizer esta firmeza semanal, pegue a cigarrilha e dê três baforadas, concentrado nos pedidos e orações.Oração de assentamento:"Divino Criador, Divinas Forças Naturais, Divinos Orixás, neste momento vos evoco e peço que imante este assentamento, consagre e o torne um portal por onde o Povo Cigano do astral possa se manifestar, servindo de minha proteção e chave de acesso aos ciganos de acordo com o meu merecimento. Peço que a força dos ciganos esteja presente e receba minhas vibrações."Ps.: Este é um assentamento universal para a linha de Ciganos, que pode ser consagrado a um Cigano (a) específico ou deixar aberta de forma universal.Faça isto com fé e amor, terá ótimos resultados.Kali Ciganos!

A vela ,Símbolo mais Representativo da Umbanda





A vela é, com certeza, um dos símbolos mais representativos da Umbanda. Ela está presente no Congá, nos Pontos Riscados, nas oferendas e em quase todos os trabalhos de magia.
Quando um umbandista acende uma vela, mal sabe que está abrindo para sua mente uma porta interdimensional, onde sua mente consciente nem sonha com a força de seus poderes mentais.
A vela funciona na mente das pessoas como um código mental. Os estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem, na verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança de um passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao redor do fogo,tomavam decisões que mudariam o curso de suas vidas.
A vela desperta nas pessoas que acreditam em sua força mágica uma forte sensação de poder. Ela funciona como uma alavanca psíquica, despertando os poderes extra-sensoriais em estado latente.
Uma das várias razões da influência mística da vela na psique das pessoas é a sensação de que ela, através de sua chama, parece ter vida própria. Embora, na verdade, saibamos, através do ocultismo, que o fogo possui uma energia conhecida como espíritos do fogo ou salamandras.
Muitos umbandistas acendem velas para seus Guias de forma automática, num ritual mecânico, sem nenhuma concentração. É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia emitida pela mente do médium irá englobar a energia do fogo e, juntas, irão vibrar no espaço cósmico, para atender a razão da queima dessa vela.
Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo a chama da vela cheia de calor, ela tem um amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança, a fé e o amor.
No ritual da magia, o mago entra em contato com seu mundo inconsciente, depositário de suas forças mentais, onde irão ser utilizadas para que alcancem seus propósitos iniciais. Qualquer pessoa que acender uma vela, com fé, está nesse momento realizando um ritual mágico e, conseqüentemente, está sendo um mago.
Se uma pessoa suas forças mentais com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será infalível, e as energias de retorno são sempre mais fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu.
As pessoas que utilizam a força da magia das velas – que, na realidade, despertam as forças interiores de cada um – com propósito maléficos, não são consideradas magos, mas feiticeiros ou bruxos. Infeliz daquele que, na ânsia de destruir seus inimigos, acendem velas com formatos de sapo, de diabo, de caveira, de caixão, etc., assumindo um terrível compromisso cármico com os senhores do destino. Todos os nossos pensamentos, palavras e atos estão sendo gravados na memória do infinito, ninguém fica impune junto à justiça divina. Voltaremos ao planeta Terra quantas encarnações for preciso para expiar nossas dívidas com o passado. Por outro lado, feliz daquele que lembra de acender uma vela com o coração cheio de amor para o anjo da guarda de seu inimigo, perdoando-o por sua insensatez, pois irá criar ao seu redor um campo vibratório de harmonia cósmica, elevando suas vibrações superiores.
Ao acender velas para as almas, para o anjo da guarda, os pretos velhos, caboclos, para a firmeza de pontos, Conga, para um santo de sua preferência ou como oferenda aos Orixás, é importante que o umbandista saiba que a vela é muito mais para quem acende do que para quem está sendo acesa, tendo a mesma conotação do provérbio popular que diz: A mão de quem dá uma flor, fica mais perfumada do que a de quem a recebe.
A intenção de acender uma vela gera uma energia mental no cérebro da pessoa. Essa energia é que a entidade espiritual irá captar em seu campo vibratório. Assim, a quantidade de velas não influirá no valor do trabalho; a influencia se fará diretamente na mente da pessoa que está acendendo as velas, no sentido de aumentar ou não o grau da intenção. Desta forma, é inútil acreditar que podemos comprar favores de uma entidade negociando com uma maior ou menor de velas acesas. Os espíritos captam em primeiro lugar as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não. Daí ser melhor ouvir uma das máximas de Jesus que diz: “Antes de fazer sua oferenda, procure conciliar-se com seu irmão.”
Não é conveniente, ao encontrar uma vela acesa no portão do cemitério, nas encruzilhadas, embaixo de uma arvore, ao lado de uma oferenda, apaga-la por brincadeira ou por outra razão. Devemos respeitar a fé das pessoas. Quem assim o cometer, deve ter em mente, que poderá acarretar sérios problemas com esta atitude, de ordem espiritual.
Precisamos respeitar o sentimento de religiosidade das pessoas, principalmente quando acender uma vela faz parte desse sentimento. Se acender uma vela a pessoa tiver um forte poder de magnetização, torna-se mais perigoso apagar a vela. Mas, se ela não estiver magnetizada, fica a critério de cada um.
VELAS QUEBRADAS OU USADAS
Nos trabalhos de Umbanda existe uma grande preocupação com o uso de velas virgens, ou que não estejam quebradas. A principio, pensei tratar-se de mera supertição, mas depois compreendi que a vela virgem estava isenta da magnetização de uma vela usada anteriormente evitando assim um choque de energias, que geralmente anula o efeito do trabalho de magia. Somente no caso da vela quebrada encontrei um componente supersticioso: psicologicamente, a pessoa acredita que um trabalho perfeito precisa de instrumentos perfeitos. Se o trabalho obtiver sucesso, o detalhe da vela quebrada não será notado: mas, se falhar, será tido como principal fator de seu fracasso o fato de a vela estar quebrada.
FÓSFORO OU ISQUEIRO
Em muitos Terreiros existe uma recomendação para só se acenderem velas com palitos de fósforos, evitando acendê-las com isqueiro ou em outra vela acesa.
Normalmente, os Terreiros fazem uso de pólvora, chamada de fundanga, nos trabalhos de descarrego. O enxofre que a pólvora contém também está presente nos palitos de fósforo. Ao entrar em combustão, a chama repentina, dentro de um ambiente místico, provoca uma reação psicológica muito eficiente, além de alterar momentaneamente a atmosfera ao seu redor, devido à sua composição química, em contato com o ar. A mente do médium capta essas vibrações, que funciona como um comando mental, autorizando-a a aumentar seu próprio campo vibratório, promovendo desta forma uma limpeza psíquica no ambiente. Não é a pólvora que faz a limpeza, mas a mente do médium, se ele conseguir ativa-la para este fim.
VELA DE SETE DIAS
Na Umbanda, alguns médiuns ficam em dúvida sobre se a vela de sete dias tem a mesma eficiência de sete velas normais. Sabemos de acordo com a psicologia, que um comportamento pode ser modificado através do reforço. No fato de se acender uma vela isoladamente não há nenhum tipo de reforço que se baseia na repetição. Assim, ao acender uma vela durante sete dias, as pessoas são reforçadas diariamente em sua fé e, repetindo os pedidos, dentro desse ritual de magia, ficam realmente com maiores probabilidades de despertar a própria mente e alcançar os seus propósitos. Na prática, constamos que dificilmente uma vela de sete dias queima durante todo esse tempo.
MEDITAÇÃO
Para trabalhos de meditação o uso das velas é excelente pois, além da diminuição dos estímulos visuais na semi-escuridão, força a atenção para a chama da vela, aumentando a capacidade de concentração. O contraste do claro-escuro contribui para lembrar as pessoas da necessidade de uma iluminação interior.
CORES E QUANTIDADE
Na Umbanda, o uso da vela branca é o mais freqüente, devido à sua representação como símbolo da pureza. A cor branca na Umbanda é a cor do Orixá Oxalá. Daí a razão do uso de velas brancas na maioria dos rituais de magia, dentro da associação da pureza/Oxalá.
O Orixá Ogum, tido como senhor das guerras, tem uma vibração muito forte. As velas vermelhas, quando acesas dentro de seu ritual, vibram na mesma freqüência, com resultados mais favoráveis. Considerando que a força da vela está mais na força mental do mago, a cor irá concorrer com o sentido de favorecer sua capacidade de concentração, devido a conjugação de freqüências idênticas. Se houver uma inversão nas cores das velas, isso poderá ou não alterar o resultado dos trabalhos de magia, pois dependerá em grande parte da força mental do mago.
Ficou estabelecida que a cor amarela, que deriva da vermelha, é a cor do Orixá Iansã, também pelo fato de ser uma energia de luta. As velas acesas para Iansã deverão ser da cor amarela, para continuar em sua freqüência vibratória. A variação de quantidade de velas deve ser a mesma que se acende para qualquer outro Orixá ou Entidade, de acordo com os objetivos da magia. Todavia, o umbandista deverá ter o cuidado de acender sempre em numero impar de velas, pois no ocultismo os números ímpares não se anulam, por terminarem sempre em um; daí sua força mágica, por não ser um numero divisível.
Acender apenas uma vela tem o sentido de unidade, de unificação. Três velas representam na mente humana a trindade divina (Pai, Filho e Espírito Santo). Cinco velas representam em nosso inconsciente coletivo o próprio homem. Sete velas significam a junção do espiritual (3) com o material (4), ou simbolizam a união entre o microcosmo (homem) e o macrocosmo (Deus), e assim por diante.
A cor azul, com sua vibração serena, vibra na mesma freqüência do Orixá Oxum, a senhora das águas doces. A vela de cor azul tanto pode ser acesa para Oxum como para Iemanjá, que aceita em seu ritual velas brancas. Por isso alguns Terreiros preferem usar as velas bicolores, nas cores azul e branca, para Iemanjá.
Estabeleceu-se a cor marrom-ocre é a cor do Orixá Xangô, levando-se em consideração a neutralidade dessa mesma cor. A energia de Xangô emana dos minerais, que possuem uma variedade muito grande de cores. Curiosamente, prevaleceu a cor mais freqüente, que a das pedras sobre a superfície da terra.
A cor verde, por seu equilíbrio vibratório, obtido pela junção das cores amarela e azul, vibra na freqüência do Orixá Oxossi, o senhor das matas. Assim, uma vela de cor verde, acesa numa mata, que tem a cor verde, possui uma força vibratória muito forte, facilitando o trabalho de magia.
A cor rosa, com sua vibração cheia de vida, vibra na freqüência da energia da falange dos espíritos das crianças, conhecidas também como Ibejis. Velas bicolores, nas cores azul e rosa, são acesas também com o mesmo resultado das velas cor-de-rosa.
A vela de cor preta, com sua vibração pesada, simboliza a morte física e tem a mesma freqüência do Orixá Omulu, o senhor da calunga ou do cemitério. Essa cor de vela jamais deve ser utilizada, pois sua freqüência é altamente negativa, o que usamos é a vela bicolor amarelo e preta.
As velas bicolores, nas cores vermelha e preta, são utilizadas para os Exús. Devem ser acesas com muita cautela e de preferência por quem conhece os segredos da magia, ou seja, por quem conhece a “mironga”. A vela vermelha e preta, quando está queimando a cor vermelha, tem o sentido de luta; quando esta queimando a cor preta significa vitória sobre o objetivo proposto inicialmente.
As velas bicolores, nas cores branca e preta, são utilizadas nos trabalhos de magia dos Pretos Velhos e devem ser usadas sob a orientação direta dos próprios Pretos Velhos.
Para os trabalhos de alta magia, recomenda-se o uso de velas de cera, por sua constância e pela força de sua chama. É a vela ideal para as cerimônias de batismo das crianças, onde elas serão amenizadas do carma de seus inimigos de vidas passadas.
Anjo da Guarda – brancaBaiano – brancaBoiadeiro – brancaCaboclo de Ogum – bicolor branca e vermelha ou vermelhaCaboclo de Oxóssi – verdeCaboclo de Xangô – marromCaboclas – bicolor branca e verde ou branca, verdeCriança – rosa ou bicolor azul e rosaExú – bicolor preta e vermelhaIansã – laranjaIemanjá – azul claro ou brancaMarinheiro – bicolor branca e azul, ou branca, azulNanã – lilásObaluayê (Omulu) – branca e preta (amarela e preta)Ogum – vermelha ou azul marinhoOssãe – bicolor branca e verdeOxalá – brancaOxóssi – verdeOxum – amarela ou azul anilPombo-Gira – vermelhaPretas-Velhas – bicolor branca e preta, ou roxaPretos-Velhos – bicolor branca e pretaXangô – marrom
***Obs.: Amados Irmãos, estas cores não são padrões em todos os Terreiros
MENSAGENS DAS VELAS
Ao acender uma vela, é possível identificar algumas mensagens:
Vela que não acende prontamente – Indica que o anjo pode estar tendo dificuldades para ancorar. O astral ao seu redor pode estar “poluído ou carregado”.
Vela queimando com chama azulada – O anjo demonstra que, devido às circunstancias, seu pedido terá algumas mudanças. Está lhe pedindo paciência, pois a realização de seu desejo já está a caminho.
Vela queimando com chama amarelada – A sua felicidade está próxima.
Vela queimando com chama vermelha – O seu pedido está sendo realizado.
Vela queimando com chama brilhante – Você está tendo êxito no seu pedido.
Chama que levanta e abaixa – Você está pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Sua mente pode estar um pouco tumultuada. Alerta para firmar o seu pedido.
Chama que solta fagulhas no ar – O anjo colocará alguém no seu caminho para comunicar o que você deseja. Poderá ter algum tipo de desapontamento antes do seu pedido ser realizado. Antes do seu pedido se realizar, você sofrerá algum pequeno aborrecimento.
Chama que parece uma espiral – Seus pedidos serão alcançados, o anjo já está levando sua mensagem. Mas, cuidado, não faça comentários de seus desejos, pois tem gente por perto querendo atrapalhar os seus pedidos.
Pavio que se divide em dois – Seu pedido foi feito de forma duvidosa, tente novamente.
Ponta de pavio brilhante – Sorte e sucesso no seu pedido.
Vela que chora muito – O anjo sente dificuldades em realizar o seu pedido. Pois, você está muito emotiva, e sem forças.
Sobra um pouco de pavio e a cera fica em volta – O anjo pede mais oração.
Se a vela apaga, depois de acesa (sem vento por perto) – O anjo ajudará na parte mais difícil do pedido, o resto cabe à você resolver. Acenda mais duas velas, para reforçar o pedido.
Chama enfraquecida – É preciso reforçar o seu pedido.
Chama que permanece baixa – De tempo ao tempo, pois esta não é a hora certa para receber o que tanto deseja. Indica que você não está bem, e há necessidade de elevar rapidamente o seu astral.
Chama que vacila – Indica que o pedido se realizará, mas antes ocorrerá alguma transformação necessária.
Quando se acende mais de uma vela e uma das chamas está mais brilhante do que as outras – Indica boa sorte.
Quando se acende mais de uma vela e, todas as chamas ESTÃO altas e brilhantes – Erga as mãos para o céu e agradeça pela benção que está recebendo em seu pedido.Quando a vela queima por inteiro: seu pedido foi plenamente aceito.
Quando a vela forma uma ESPÉCIE de escada ao lado – indica que seu pedido está se concretizando.
Quando a vela termina de queimar e sobra cera esparramada no prato, sem queimar – É sinal que você precisa acender novamente o que sobrou, pois existem energias negativas atrapalhando. Quando terminar de queimar, então acenda outra e agradeça ao seu Anjo.
Obs.: Amados Irmãos, nem todos acreditam nestas mensagens acima descritas, mas não nos custa menciona-las.
SEGUNDO SUA FORMA
Velas quadradas – Mobilizam energias e propostas de teor material. Quando buscamos cimentar algo prático e objetivo. Agrega solidez e força.
Velas cilíndricas: São elementos de força que promovem a elevação, geram a sensação de superação. Usadas para crescimento e orientação. Ideais para superar limites e purificação espiritual.
Velas redondas – Ativam e facilitam as mudanças. Acender uma vela redonda serve para dar uma injeção de vigor a uma situação que se encontra adormecida. Uma carga de energia.
Velas triangulares ou hexagonais – Quando apresentam ângulos muito marcados geram uma energia de luta e combate. Pode-se usar para vencer uma concorrência ou para superar o outro em uma disputa comercial ou judicial.
Velas espiraladas – Quando se busca maior objetividade em assunto em que a fantasia está mesclada com a realidade. As que apresentam a forma de caracol são usadas para claridade mental e sabedoria interior.
Velas de mel – Sugerem doçura e harmonia. Indicadas para cumprir desejos de sintonia de casal e para criar bons laços de trabalho.
Velas com símbolos orientais – Quase todos eles são indicados para a prosperidade, sabedoria, saúde, paz e amor. Enquanto se queima vão ativando distintos símbolos ou setores de nossa vida.
Velas animal-print – As que são estampadas com texturas de animais selvagens são indicadas para sexualidade e potenciam a libido.
Velas frutais – São ótimas para indicar a melhor solução ante problemas de trabalho ou de resolução profissional.
Velas Flutuantes – Somente se utilizam para propósitos sentimentais. Devem ser acesas entre as 12hs e 18hs, durante o dia, enquanto rege o elemento sol para receber toda a força e energia. Se desejar fazer um jantar à luz de velas pela noite, basta colocar o recipiente com a água em pleno sol por cerca de duas horas.
Velas perfumadas – Os aromas permitem que a cor some-se à força que imprime cada essência. Os aromas atuam sobre nosso sistema nervoso, inclusive estimulam as distintas funções do organismo a nível sensorial e extra-sensorial.
Velas em gel – Não são as mais indicadas para pedidos, porém servem para tudo que seja a busca do equilíbrio energético ou em trabalhos com a aura humana, desde que se saiba onde deve buscar o equilíbrio.
SEGUNDO SEUS INGREDIENTES
Absinto: Estimulante geral para o cansaço mental e físico.
Alecrim: Traz saúde e sucesso nos negócios, acalma.
Alfazema: Acalma, limpa o ambiente.
Almíscar: Afrodisíaco, traz sensualidade e atração.
Amor Perfeito: Purifica, estudo, amor, elevação das vibrações.
Angélica: Fortifica a espiritualidade.
Anis: Para despertar o amor interno.
Anúbis: Para desperta a força.
Arruda: Proteção, limpa ambientes carregados.
Bálsamo: Acalma e equilibra a energia.
Bálsamo Rosa: Acalma, purifica, estudo, amor, elevação das vibrações, psíquicos.
Benjoim: Aumenta a espiritualidade, exorcismo.
Camomila: Acalma, purifica psíquico.
Canela: Estimulante; atraí prosperidade, bens matérias, equilíbrio mental.
Cânfora: Acalma, limpa ambientes carregados, desenvolvimento psíquico.
Cedro: Purifica, para despertar orças, psíquico.
Coco: Estimula o bem estar.
Cravo: Excitante, afrodisíaco, expulsar forças negativas, e expectorante.
Cravo-da-Índia: Purifica, para despertar força, espiritualidade, sensualidade e atração.
Dama-da-Noite: Ideal para encontros amorosos.
Egípcio: Purifica, amor.
Erva-Doce: Poderoso calmante.
Espiritual: Purifica, para despertar forças e espiritualidade.
Eucalipto: Purifica.
Eternum: Estudo, espiritualidade, elevação das vibrações, psíquicos.
Flor-do-campo: Equilíbrio emocional.
Flor-de-Pitanga: Incentiva a criatividade.
Flor-da-Índia(Kewda): Purifica as vias respiratórias.
Floral: Afasta os sentimentos negativos.
Heliotrópio: Amor.
Jasmim: Afrodisíaco, atrai paixão, melhora o humor, espiritualidade, elevação das vibrações, psíquico.
Kamarc: Para despertar força.
Lavanda: Harmonia, paz e equilíbrio.
Lótus: Estudo, elevação das vibrações.
Maçã-Rosada: Acalma.
Madeira: Energia positiva, amor, elevação das vibrações.
Madeira Oriental: Sensualidade e atração.
Mirra: Traz saúde e sucesso nos negócios, oferenda aos Deuses, boa sorte, acalma, purifica,espiritualidade e psíquico.
Mirra Quefren: Para despertar força.
Musk: Cria um ambiente de sensualidade.
Nós Moscada: Diminui a ansiedade.
Néfer: Amor, sensualidade e atração.
Nefetis: Amor.
Ópio: Favorece a determinação, elevação das vibrações, estudo e psíquico, alucinógeno.
Ópio Rosa: Sensualidade e atuação.
Orquídea: Afrodisíaco.
Orquídea Azul: Psíquico.
Patchuli: Desperta a alegria, clarividência, sensualidade, atração, para despertar força.
Papoula: Psíquico.
Quefren: Elevação das vibrações e psíquico.
Rosa: Purifica, estudo, espiritualidade, amor, elevação das vibrações, psíquico.
Rosa Branca: Purifica os sentimentos, acalma.
Rosa Musgo: Rejuvenesce, embeleza e amacia a pele.
Rosa Real: Útil na defesa da casa.
Rosário: Acalma, amor, elevação das vibrações.
Romanus: Para despertar força e psíquico.
Sândalo: Acalma, purifica, estudo, espiritualidade, amor, elevação das vibrações,sensualidade e atração,favorece a meditação e a intuição; equilíbrio mental.
Verbena: Atrai sorte.
Vetvert: Ativa a sensualidade, comando.
Violeta: Desperta autoconfiança, afrodisíaco.
Templum: Estudo, espiritualidade, elevações das vibrações, psíquico.
Ylag Ylang: Ativa a sensualidade, poderoso afrodisíaco.
Velas perfumadas – Os aromas permitem que a cor some-se à força que imprime cada essência. Os aromas atuam sobre nosso sistema nervoso, inclusive estimulam as distintas funções do organismo a nível sensorial e extra-sensorial.
Florais – provocam sentimentos de alegria, amor e serenidade.Amadeirados – para trabalho, dinheiro e profissão.
Especiarias – alecrim – protetor e revitalizante, menta- estimula e refresca.
Cítricos – podem ajudar a baixar a pressão sangüínea, são tonificantes do estômago e acalmam os nervos. Experimente o efeito revigorante, refrescante e ao mesmo tempo, calmante dos aromas de laranja e mandarina.
Sândalo – Sinta que a tensão nervosa desaparece e substituída por uma relaxante sensação de tranqüilidade e bem estar. Está indicado para o trabalho e dinheiro. Quando estamos tranqüilos o Universo flui em bendições para nós.
Pinho – Acenda sua vela em um destes pequenos fornos de cerâmica, onde se agrega óleo, e sinta como o stress e a confusão mental desaparecem. O fresco aroma das madeiras de pinho, melhora muitas doenças, como reumatismo, resfriados, tosse e dor de garganta. Os músculos doloridos se relaxam.
Lavanda – Sinta o ar mais leve e o espírito elevado. Muito eficaz para dores de cabeça provocada por olho gordo Também pode ser usada no dormitório das crianças quando estão doentes. Outra maneira de eliminar a dor de cabeça, no ato, é usar um raminho de lavanda fresca sobre a testa. Mergulhe-a previamente em água fria e aplique diretamente sobre a frente, olhos, alto da cabeça e nuca.
Limão – Verá como desaparecem os insetos, ao mesmo tempo em que sente a frescura da fragrância de limão. Empregado para acalmar os nervos e aliviar dores de cabeça depois de um dia de stress.
Eucalipto – Acenda sua vela e note que como fica mais fácil respirar à medida que se espalha a essência de eucalipto. Resolvem os conflitos e ansiedade, favorecem a claridade de pensamento.
Obs.: O subtítulo SEGUNDO SUA FORMA e SEGUNDO SEUS INGREDIENTES é na visão do esoterismo.
LEMBRETES:
Não recomendamos aos Umbandistas fazerem velas com restos de outras velas, seja qual for o motivo, pois as conseqüências são imprevisíveis. Com a magia não devemos nos arriscar; ou temos certeza, ou não a realizamos. Os restos de velas estão impregnados das energias mentais de quem as acendeu. Aproveitar esses restos é o mesmo que querer aproveitar os restos dessas energias; como não sabemos com qual intenção as velas foram acesas, haverá fatalmente um choque entre diversas energias.
A vela acesa para o anjo da guarda ( que seu campo vibratório representa) deverá ser acesa, sempre, com um copo d’água ao lado, para captar as cargas negativas que poderão prejudica-lo nas tarefas que irá realizar. A vela acesa para seu anjo da guarda deverá obedecer ao seguinte ritual: um copo com água limpa, um pedaço de papel quadrado, de cor branca (sem pautas), para vibrar na mesma freqüência da vela, com seu nome, ou o nome de quem você deseja ajudar, escrito em forma de cruz, ou seja, o nome na posição horizontal e vertical. A vela deverá ser colocada à direita do copo d’água. Os resultados são excelentes e deverá ter cuidado com o seguinte: deverá acender a vela num local seguro, para evitar incêndio, acima de sua cabeça, onde não tenha trânsito de pessoas.
CONSAGRAÇÃO DAS VELAS
Esta parte é fundamental pois é a consagração que torna a vela um objeto mágico. Sem ser consagrada uma ela é apenas um cilindro de parafina com um pavio que serve para iluminar ambientes escuros, mas com a consagração ela se torna um instrumento de magia capaz de estabelecer contato direto com planos sutís e entidades.
Poderia-se dizer até que a consagração é o ato de batismo da vela.
Esse ato de consagração, esse batismo, deve ser feito com óleo, mais preferencialmente aquelas essências aromáticas à base de óleo. Essa prática é milenar e até no Êxodo (Bíblia) se encontram referências sobre óleos de consagração.
No comércio especializado você adquire (ou fabrica você mesmo) um vidro de essência à base de óleo. Particularmente eu prefiro a de rosas, por ser mais forte mas você escolhe a que mais lhe agradar, desde que seja à base de óleo porque há muitos tipos de essência e nem todas tem óleo, que nesse caso é essencial.
Pegue esse vidro e vá para um lugar sossegado onde não vá ser interrompido. Sente-se. Respire fundo algumas vezes, visualizando uma luz dourada cintilante envolvendo o ambiente. Após alguns minutos, abra o vidro, ponha um pouco de óleo nas mãos, esfregue-as até aquecer, então pegue o vidro e vá passando as mãos nele e diz em voz baixa : ” Em nome do Poder Maior eu te consagrado e te santifico para que a partir dessa hora sagrada sejas elo de ligação entre as coisas da Terra e a Divindade, que possas me ajudar em toda obra do Bem e que exerças a força que te concedo. E que tudo seja sempre feito de acordo com a vontade do Poder Maior. ” Isso deve ser repetido três vezes, com muita convicção, a fim de que o óleo seja impregnado. A consagração do óleo é feita de uma vez só pois o vidro ficará impregnado com suas vibrações por um bom tempo. Se achar necessário, pode repetir a consagração sempre que achar mais adequado.
Agora vem a consagração da vela. Alguns místicos preferem chamar de unção, mas pessoalmente acho que consagração seja mais adequado.
Pegue a vela (sendo mais de uma, deve ser feito com uma de cada vez, para que a impregnação não seja diluída) ; pegue o óleo e molhe os dedos ; agora pense, visualize seu desejo com tanta convicção como se ele já estivesse realizado, visualize que o ritual que irá executar atingiu o objetivo. Se você deseja ATRAIR alguma coisa, esfregue os dedos com óleo na vela DE CIMA PARA BAIXO ; se deseja AFASTAR alguma coisa, faça-o DE BAIXO PARA CIMA. Se desejar você também pode escrever na vela o que deseja ou o nome da pessoa a quem o ritual será dedicado : para escrever na vela use sempre uma ponta de aço. Depois de escrever, passe os dedos com óleo (escrever na vela é opcional).
Enquanto visualiza e passa o óleo, vá repetindo a mesma consagração do óleo. Tenha em mente que a força do seu pensamento é que tornará a vela um objeto mágico, por isso a chave é a visualização. Agora faça uma oração, de acordo com a sua crença pessoal.
Um detalhe importante : se após iniciado o ritual a vela se apagar (desde que não haja motivo, tais como correntes de ar) significa que ou a consagração não foi feita com êxito e por isso o ritual foi considerado ilegítimo, ou a intenção não é boa, ou ainda, as forças necessárias à execução do ritual não estão presentes. De qualquer forma, é um aviso que deve ser respeitado. Tendo verificado que a vela se apagou sem nenhuma razão aparente, suspenda o ritual naquele dia. Quando reiniciar, faça tudo de novo, inclusive a consagração do óleo.
Jamais reaproveite a vela usada em um ritual. Terminado o seu ritual as velas são apagadas e você pode guardá-las ou mesmo jogá-las fora, mas nunca reutilize velas ritualísticas, mesmo que tenham ficado “com pouco uso” . Se fizer esse reaproveitamento seu ritual será anulado, podendo até gerar efeito contrário ao que era esperado. Uma vela consagrada deve ser usada uma única vez.
E tenha em mente que a eficácia de um ritual depende muito do empenho, concentração, força de vontade e capacidade de visualização do operador. Você deve VER o resultado do seu ritual, deve ter convicção de que obterá seu objetivo. Realizar um ritual apenas por fazer, sem nenhuma convicção, é o que pode ser definido como desperdício de tempo. Chame para si a autoridade concedida pelo Poder Maior, e execute seu ritual sem pressa e sem estar sob pressão. Nenhum ritual deve ter menos de uns 45 minutos, porque se tiver menos que isso pode significar que o operador nem teve tempo de se envolver com ele, ou seja, a atitude física não teve tempo de estar sintonizada com a atitude mental. Todo e qualquer ritual, sendo executado corretamente, usará forças sutís que se não forem manipuladas de forma adequada poderão até se voltar contra o operador.
CONSELHOS ÚTEIS A RESPEITO DAS VELAS :
Se precisar apagar a vela que esteja sendo usada ritualisticamente JAMAIS o faça soprando a vela ; velas de ritual só podem ser apagadas com abafador ou com os dedos, jamais sopre essas velas.
A vela deve ser muito em fixada, se não tiver uma base grande. Especialmente no caso das cilíndricas,é importante fixá-las para que não caiam ; assim, use a cera dela mesma para fixar, mesmo que esteja em candelabro. Dependendo do tamanho é interessante colocá-la dentro de um copo ou de um vidro refratário, COM UM POUQUINHO D’ÁGUA NO FUNDO, para que a parafina não grude : havendo água no fundo (só um pouco) o que sobrar da parafina sai inteiro, sem grudar, mas sem água você só vai conseguir limpar o copo com água fervendo, porque gruda mesmo. No comércio há vidros especiais para velas de sete dias e outros tipos.
Às vezes acontece (com qualquer tipo de vela) que à medida em que ela vai se consumindo a parte já queimada do pavio vai se acumulando junto à chama, fazendo com que esta vá ficando muito forte e intensa, o que faz a vela queimar depressa demais e se esparramar, por isso é aconselhável, quando isso acontecer, cortar com uma tesoura essa parte preta do pavio já queimado.
Por precaução, especialmente nas atividades que vão requerer várias velas simultaneamente, é recomendável que se disponha de meios para enfrentar alguma provável emergência. Assim, aconselha-se que sempre se possa dispor de água suficiente para alguma eventualidade, ou então uma maneira rápida de abafar.
Amados Irmãos de Umbanda, chegaremos em um momento na Umbanda, o homem deverá estar plenamente consciente de que sua força mental é a sua grande aliada e nunca a sua inimiga. Deverá libertar-se gradativamente dos valores exteriores criados por sua mente e valorizar-se mais. Seu grande desafio é superar a si mesmo. Em vez de acender uma vela, deverá acender sua chama interior e tornar-se um iluminado e, com o brilho dessa chama sagrada, mostrar o caminho aos seus irmãos.