Anjos ou Demônios
Doutrinados nas leis da Umbanda, os Exus e Pombo-giras são emissários, elo entre os homens e os Orixás.
Subordinados às energias superiores, são compromissados com as leis divinas e estagiam em graus médios da espiritualidade, praticando o bem, caminhando na luz em busca de sua própria evolução. Trilham no astral inferior apenas para combater o mal: desfazem feitiços, trabalhos de magia negra em pessoas e ambientes; resgatam os espíritos malígnos e obsessores, responsáveis por separações de casais; vícios de bebidas e drogas; embaraços nos negócios; perturbações; discussões em família e uma infinidade de malefícios… Encaminham estes espíritos a um guardião-chefe, onde passam por uma triagem e, após se redimirem de seus erros, são batizados e preparados para cumprir sua missão, juntamente com o Exu que lhes resgatou. Esses Exus, no cumprimento de suas missões, evoluem: são coroados e recebem, por mérito de seu sacrifício, a condição de progredirem como elementos da linha positiva.
É comum ouvir dizer que sem Exu não se faz nada. Isso se dá pelo fato destas entidades estarem frente aos combates espirituais, prestando defesa e proteção, e não porque são vingadores, traíras ou forças do mal, como a maior parte das lendas nos leva a pensar.
Entretanto cabe lembrar, que o estágio evolutivo de Exu é inferior ao dos caboclos, baianos, pretos-velhos, etc., o que também não significa que não sejam evoluídos – apenas encontram-se num estágio abaixo. Sua energia é mais densa e sua vibração ou força de incorporação está mais próxima ou similar à vibração da Terra, exigindo dos médiuns uma concentração diferenciada da que possam sentir ao incorporarem um caboclo, um baiano ou preto-velho. Fato é que, quanto mais evoluída for a entidade a ser incorporada, mais sutil será a incorporação e a energia sentida. Há também de se lembrar que, quando um médium incorpora um Exu ou Pombo-gira, ele está ativando seus chackras inferiores, e, se este médium for despreparado ou tiver conduta questionável, poderá interferir na incorporação: ele dará vazão aos seus sentimentos menores, transferindo para o Exu o seu tipo de comportamento e neste caso não há dúvidas: o médium está mistificando um ato sagrado da espiritualidade.
Outro aspecto a ressaltar é que esse estágio espiritual, onde se encontra Exu, em nada o impede de trabalhar harmoniosamente com as entidades mais evoluídas, até porque a questão hierárquica, no Plano Astral, é sublimada: lá não existem disputas pelo poder, pois, todos estão conscientes de suas tarefas e de seus graus. Bom, agora que já transcorremos de forma esclarecedora, sobre o tema, conheça mais sobre alguns guardiões e suas falanges.
Corrente dos Exus e Pombo-giras
Tranca Ruas – Falange das AlmasTiriri – Falange das Encruzilhadas das MatasSete Encruzilhadas – Falange das EncruzilhadasMeia-Noite – Falange dos CruzeirosMaria Padilha – Falange das AlmasSete Saias – Falange das EncruzilhadasMaria Molambo – Falange da Lira
EXU E A SUA FORMA ORIGINAL
Na tentativa de manter o culto aos seus deuses no Brasil, os negros escravos buscaram pontos de convergência entre a trajetória dos santos católicos e os dezesseis orixás do culto do Candomblé, mais conhecidos e tradicionalmente cultuados. Exu foi representado no sincretismo católico, pelos negros africanos, por Santo Antônio, simplesmente por questões similares como a cor de ambos e governança: o número sete, os cemitérios, encruzas e sua personalidade forte.
Este orixá foi o que mais sofreu uma perseguição sistemática, pelos missionários catequizadores, sendo associado ao Diabo. Nesta mistura de mentiras, médiuns despreparados recebiam espíritos que se passavam por Exu, dizendo que era o Demônio, fazendo com que comerciantes inescrupulosos e ignorantes criassem uma imagem de Exu, cada vez mais distorcida e tenebrosa. Exu, sobre esta concepção, ganhou chifre, rabo e pata de animais. Verdade é que, a forma original de Exu é humana, ele tem dois braços, duas pernas, dois olhos e uma cabeça! Os espíritos que compõem a falange de Exu são espíritos como nós, contemporâneos até. Essa associação, indevida e maldosa, com o passar do tempo, foi caindo no gosto popular e na psique de pessoas mentalmente e espiritualmente doentes, que começaram a construir a visão irreal de que Exu é o Demônio. Diferente dos quiumbas, zombeteiros e outros espíritos oportunistas, que podem mistificar os trabalhos espirituais e se passarem por Exu, cada ser humano têm, pelo menos, um casal de Exus que influenciam permanentemente em seu destino.
Para fechar esta primeira parte da matéria, esclareçamos outro mito: independe do sexo e da sexualidade do médium a incorporação de um Pombo-gira ou Exu. Isto quer dizer que um médium homem jamais terá sua sexualidade transmutada ou interferida porque incorpora uma Pombo-gira e a recíproca é verdadeira. Estas “lendas” em nada conferem com a realidade da pura espiritualidade e, pelo contrário, distorcem ainda mais a verdade dos fatos.
Doutrinados nas leis da Umbanda, os Exus e Pombo-giras são emissários, elo entre os homens e os Orixás.
Subordinados às energias superiores, são compromissados com as leis divinas e estagiam em graus médios da espiritualidade, praticando o bem, caminhando na luz em busca de sua própria evolução. Trilham no astral inferior apenas para combater o mal: desfazem feitiços, trabalhos de magia negra em pessoas e ambientes; resgatam os espíritos malígnos e obsessores, responsáveis por separações de casais; vícios de bebidas e drogas; embaraços nos negócios; perturbações; discussões em família e uma infinidade de malefícios… Encaminham estes espíritos a um guardião-chefe, onde passam por uma triagem e, após se redimirem de seus erros, são batizados e preparados para cumprir sua missão, juntamente com o Exu que lhes resgatou. Esses Exus, no cumprimento de suas missões, evoluem: são coroados e recebem, por mérito de seu sacrifício, a condição de progredirem como elementos da linha positiva.
É comum ouvir dizer que sem Exu não se faz nada. Isso se dá pelo fato destas entidades estarem frente aos combates espirituais, prestando defesa e proteção, e não porque são vingadores, traíras ou forças do mal, como a maior parte das lendas nos leva a pensar.
Entretanto cabe lembrar, que o estágio evolutivo de Exu é inferior ao dos caboclos, baianos, pretos-velhos, etc., o que também não significa que não sejam evoluídos – apenas encontram-se num estágio abaixo. Sua energia é mais densa e sua vibração ou força de incorporação está mais próxima ou similar à vibração da Terra, exigindo dos médiuns uma concentração diferenciada da que possam sentir ao incorporarem um caboclo, um baiano ou preto-velho. Fato é que, quanto mais evoluída for a entidade a ser incorporada, mais sutil será a incorporação e a energia sentida. Há também de se lembrar que, quando um médium incorpora um Exu ou Pombo-gira, ele está ativando seus chackras inferiores, e, se este médium for despreparado ou tiver conduta questionável, poderá interferir na incorporação: ele dará vazão aos seus sentimentos menores, transferindo para o Exu o seu tipo de comportamento e neste caso não há dúvidas: o médium está mistificando um ato sagrado da espiritualidade.
Outro aspecto a ressaltar é que esse estágio espiritual, onde se encontra Exu, em nada o impede de trabalhar harmoniosamente com as entidades mais evoluídas, até porque a questão hierárquica, no Plano Astral, é sublimada: lá não existem disputas pelo poder, pois, todos estão conscientes de suas tarefas e de seus graus. Bom, agora que já transcorremos de forma esclarecedora, sobre o tema, conheça mais sobre alguns guardiões e suas falanges.
Corrente dos Exus e Pombo-giras
Tranca Ruas – Falange das AlmasTiriri – Falange das Encruzilhadas das MatasSete Encruzilhadas – Falange das EncruzilhadasMeia-Noite – Falange dos CruzeirosMaria Padilha – Falange das AlmasSete Saias – Falange das EncruzilhadasMaria Molambo – Falange da Lira
EXU E A SUA FORMA ORIGINAL
Na tentativa de manter o culto aos seus deuses no Brasil, os negros escravos buscaram pontos de convergência entre a trajetória dos santos católicos e os dezesseis orixás do culto do Candomblé, mais conhecidos e tradicionalmente cultuados. Exu foi representado no sincretismo católico, pelos negros africanos, por Santo Antônio, simplesmente por questões similares como a cor de ambos e governança: o número sete, os cemitérios, encruzas e sua personalidade forte.
Este orixá foi o que mais sofreu uma perseguição sistemática, pelos missionários catequizadores, sendo associado ao Diabo. Nesta mistura de mentiras, médiuns despreparados recebiam espíritos que se passavam por Exu, dizendo que era o Demônio, fazendo com que comerciantes inescrupulosos e ignorantes criassem uma imagem de Exu, cada vez mais distorcida e tenebrosa. Exu, sobre esta concepção, ganhou chifre, rabo e pata de animais. Verdade é que, a forma original de Exu é humana, ele tem dois braços, duas pernas, dois olhos e uma cabeça! Os espíritos que compõem a falange de Exu são espíritos como nós, contemporâneos até. Essa associação, indevida e maldosa, com o passar do tempo, foi caindo no gosto popular e na psique de pessoas mentalmente e espiritualmente doentes, que começaram a construir a visão irreal de que Exu é o Demônio. Diferente dos quiumbas, zombeteiros e outros espíritos oportunistas, que podem mistificar os trabalhos espirituais e se passarem por Exu, cada ser humano têm, pelo menos, um casal de Exus que influenciam permanentemente em seu destino.
Para fechar esta primeira parte da matéria, esclareçamos outro mito: independe do sexo e da sexualidade do médium a incorporação de um Pombo-gira ou Exu. Isto quer dizer que um médium homem jamais terá sua sexualidade transmutada ou interferida porque incorpora uma Pombo-gira e a recíproca é verdadeira. Estas “lendas” em nada conferem com a realidade da pura espiritualidade e, pelo contrário, distorcem ainda mais a verdade dos fatos.
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